quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O Verso e a Cena

Lançamento do livro  "O Verso e a Cena" esta semana nas livrarias.


Autor:  Fabio de Melo
Editora: GLOBO
Livro em português
Encadernado
1ª Edição - 2010 
Páginas : 136



Sinopse:
"O verso e a cena", do padre Fábio de Melo, é o registro fotográfico de viagens pelo Brasil e o mundo. Mas pretende se revelar o registro de uma visão da vida, ao aliar as suas imagens aos versos curtos que as comentam. 

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O outro Pé da Sereia





Título : O outro pé da sereia
Autor: Mia Couto
Editora: Companhia das Letras
Origem: Literatura Estrangeira
Ano: 2006
Edição: 1

Acabamento: Brochura
Formato: Médio
Número de páginas: 336

Sinopse

Este romance do moçambicano Mia Couto faz um retrato poético, alegórico e também crítico da Moçambique contemporânea. A imagem de uma santa católica que encanta e perturba todos os que dela se aproximam é o centro de uma trama dividida em dois momentos históricos, ligados por questões étnicas, religiosas e de destino familiar. 

Conhecendo um pouco mais! Mia Couto

Filho de portugueses que emigraram a Moçambique nos meados do século XX, Mia nasceu e foi escolarizado na Beira. Com catorze anos de idade, teve alguns poemas publicados no jornal Notícias da Beira e três anos depois, em 1971, mudou-se para a cidade capital de Lourenço Marques (agora Maputo). Iniciou os estudos universitários em medicina, mas abandonou esta área no princípio do terceiro ano, passando a exercer a profissão de jornalista depois do 25 de Abril de 1974. Trabalhou na Tribuna até à destruição das suas instalações em Setembro de 1975, por colonos que se opunham à independência. Foi nomeado diretor da Agência de Informação de Moçambique (AIM) e formou ligações de correspondentes entre as províncias moçambicanas durante o tempo da guerra de libertação. A seguir trabalhou como diretor da revista Tempo até 1981 e continuou a carreira no jornal Notícias até 1985. Em 1983 publicou o seu primeiro livro de poesia, Raiz de Orvalho, que inclui poemas contra a propaganda marxista militante[1]. Dois anos depois demitiu-se da posição de diretor para continuar os estudos universitários na área de biologia.
Além de ser considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique, é o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana. Terra Sonâmbula, o seu primeiro romance, publicado em 1992, ganhou o Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995 e foi considerado um dos doze melhores livros africanos do século XX por um júri criado pela Feira do Livro do Zimbabué. Em 2007, foi entrevistado pela revista Isto É[2]. Foi fundador de uma empresa de estudos ambientais da qual é colaborador [3].

Bibliografia

Muitos dos livros de Mia Couto são publicados em mais de 22 países e traduzidos em alemãofrancêsespanholcatalãoinglês e italiano.


Poesia

Estreou-se no prelo com um livro de [poesia], Raiz de Orvalho, publicado em 1983. Mas já antes tinha sido antologiado por outro dos grandes poetas moçambicanos, Orlando Mendes (outro biólogo), em 1980, numa edição do Instituto Nacional do Livro e do Disco, resultante duma palestra na Organização Nacional dos Jornalistas (actual Sindicato), intitulada "Sobre Literatura Moçambicana".
Em 1999, a Editorial Caminho (que publica as obras de Couto em Portugal) relançou Raiz de Orvalho e outros poemas que teve sua 3ª edição em 2001.


Contos

Nos meados dos anos 80, Couto estreou-se nos contos e numa nova maneira de falar - ou "falinventar" - português, que continua a ser o seu "ex-libris". Nesta categoria de contos publicou:
  • Vozes Anoitecidas (1ª ed. da Associação dos Escritores Moçambicanos, em 1986; 1ª ed. Caminho, em 1987; 8ª ed. em 2006; Grande Prémio da Ficção Narrativa em 1990ex aequo)
  • Cada Homem é uma Raça (1ª ed. da Caminho em 1990; 9ª ed., 2005)
  • Estórias Abensonhadas (1ª ed. da Caminho, em 1994; 7ª ed. em 2003)
  • Contos do Nascer da Terra (1ª ed. da Caminho, em 1997; 5ª ed. em 2002)
  • Na Berma de Nenhuma Estrada (1ª ed. da Caminho em 1999; 3ª ed. em 2003)
  • O Fio das Missangas (1ª ed. da Caminho em 2003; 4ª ed. em 2004)


Crônicas

Para além disso, publicou em livros algumas das suas crónicas, que continuam a ser coluna num dos semanários publicados em Maputo, capital de Moçambique:
  • Cronicando (1ª ed. em 1988; 1ª ed. da Caminho em 1991; 7ª ed. em 2003; Prémio Nacional de Jornalismo Areosa Pena, em 1989)
  • O País do Queixa Andar (2003)
  • Pensatempos. Textos de Opinião (1ª e 2ª ed. da Caminho em 2005)
  • E se Obama fosse Africano? e Outras Interinvenções (1ª ed. da Caminho em 2009)


Romances

E, naturalmente, não deixou de lado o género romance, tendo publicado:
  • Terra Sonâmbula (1ª ed. da Caminho em 1992; 8ª ed. em 2004; Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995; considerado por um juri na Feira Internacional do Zimbabwe um dos doze melhores livrosafricanos do século XX)
  • A Varanda do Frangipani (1ª ed. da Caminho em 1996; 7ª ed. em 2003)
  • Mar Me Quer (1ª ed. Parque EXPO/NJIRA em 1998, como contribuição para o pavilhão de Moçambique na Exposição Mundial EXPO '98 em Lisboa; 1ª ed. da Caminho em 2000; 8ª ed. em 2004)
  • Vinte e Zinco (1ª ed. da Caminho em 1999; 2ª ed. em 2004)
  • O Último Voo do Flamingo (1ª ed. da Caminho em 2000; 4ª ed. em 2004; Prémio Mário António de Ficção em 2001)
  • O Gato e o Escuro, com ilustrações de Danuta Wojciechowska (1ª ed. da Caminho em 2001; 2ª ed. em 2003)
  • Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra (1ª ed. da Caminho em 2002; 3ª ed. em 2004; rodado em filme pelo português José Carlos Oliveira)
  • A Chuva Pasmada, com ilustrações de Danuta Wojciechowska (1ª ed. da Njira em 2004)
  • O Outro Pé da Sereia (1ª ed. da Caminho em 2006)
  • O beijo da palavrinha, com ilustrações de Malangatana (1ª ed. da Língua Geral em 2006)
  • Venenos de Deus, Remédios do Diabo (2008)
  • Antes de nascer o mundo (2009)


Prêmios


Academia Brasileira de Letras

É sócio correspondente, eleito em 1998, da Academia Brasileira de Letras, sendo sexto ocupante da cadeira 5, que tem por patrono Dom Francisco de Sousa.

Referências

  1.  Chabal, Patrick. ‘’Vozes Moçambicanas’’. Vega: Lisboa, 1994. (274-291)
  2.  Furtado, Jonas. "Entrevista a Mia Couto", Revista Isto ÉEditora Três, 2007-09-26. Página visitada em 2009-12-01.
  3.  Mia Couto Biografia



Fonte : Wikipédia

sábado, 23 de outubro de 2010

Oscar e a Senhora Rosa

Título : Oscar e a Senhora Rosa
Autor: ERIC-EMMANUEL SCHMITT
Editora: Nova Fronteira
Origem: Nacional
Ano: 2003
Edição: 1
Acabamento: Brochura
Formato: Médio
Número de páginas: 112


SINOPSE


Oscar, um garoto de 10 anos, paciente terminal de um hospital, encontra a Senhora Rosa, uma senhora que visita crianças enfermas. Incentivado por ela, Oscar começa escrever cartas a Deus, nas quais descreve seus 12 últimos dias de vida. Dotada de imenso poder imaginativo, Rosa faz Oscar acreditar que, em apenas 12 dias, é capaz de viver as emoções de uma vida inteira.


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O olho da rua - Uma Reporter Em Busca Da Literatura Da Vida Real

Título : O olho da rua 
Uma Reporter Em Busca Da Literatura Da Vida Real
Autora : Eliane Brum
Editora: Globo
Categoria: Comunicação - Jornalismo
Faixa Etária : Literatura para crianças 8-11 anos
Edição: 1ª edição - 2008
Formato: Brochura
Número de páginas: 423

Sinopse : 

Esse livro traz dez reportagens - cinco delas urbanas, quatro na Amazônia e uma sobre a geografia íntima da autora. O percurso começa por um nascimento nos confins da Amazônia, pelas mãos de parteiras da floresta, e se encerra com uma morte em São Paulo, quando Eliane testemunha os últimos 115 dias de vida de uma merendeira de escola. Pelo caminho, o leitor descobre o Povo do Meio, um punhado de brasileiros desconhecidos do próprio Brasil.

Leia também o texto da autora: A suave subversão da velhice no Blog "Amigo de fé"
Fonte  : Revista Época - Edição 188 24/12/2001



Cartas entre amigos

  • Título : Cartas Entre Amigos: Sobre Medos Contemporâneos
  • Autores: Pe. Fábio de Melo e Gabriel Chalita
  • Editora: Ediouro
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2009
  • Edição: 1
  • Número de páginas: 240
  • Acabamento: Brochura
  • Formato: Médio
A amizade verdadeira é a excelência moral perfeita, apregoava Aristóteles. O filósofo grego creditava à amizade as razões para entender que ninguém é feliz sozinho. Os amigos encontram-se, descobrem-se e amadurecem juntos. Este livro, que reproduz 18 cartas trocadas entre o educador Gabriel Chalita e o padre Fábio de Melo, registra uma amizade no ápice da maturação. A correspondência aqui apresentada iniciou-se no final de 2008. Escreveram em parceria, o que resultou neste diálogo poético, em que dividem aprendizados de vida com plena generosidade – como só amigos fraternos são capazes de fazer.

Sinopse :
Um dos livros mais aguardados do ano, traz reflexões sobre temas contemporâneos de grande interesse. O medo da morte, da solidão, do fracasso, da inveja, do envelhecimento, das paixões, da falta de sentido da vida. No formato de cartas entre dois grandes amigos, tais temas são tratados com sensibilidade pelos jovens autores mais celebrados do momento, duas lideranças incontestáveis das novas gerações: Gabriel Chalita e Padre Fábio de Melo. O livro resgata os valores do humanismo ao mesmo tempo que celebra a amizade de duas personalidades apaixonadas por filosofia, literatura e poesia.







  • Outras informações : 
    Blog "Amigo de Fé" 
    Apontamentos Cartas entre amigos por Simone H. Barbosa 
    Site referente ao livro

    O Sentido do Sagrado nas Culturas e nas Religiões

    Título : O sentido do Sagrado nas Culturas e nas Religiões
    Autor : Julien Ries
    Editora: Idéias&Letras
    Formato: Médio
    Acabamento:Brochura
    Idioma: Português
    Origem : Nacional
    Edição: 1
    Número de páginas: 136
    Lançamento: 2/1/2008


    Sinopse :
    Quem é o homo religiosus? Como ele vem se relacionando com o sagrado desde os tempos mais remotos até os nossos dias? Por meio desta obra, o leitor poderá aprofundar os seus conhecimentos acerca da experiência do sagrado vivenciada pelo homem das grandes civilizações, como a da Babilônia, do Egito, da Grécia, de Roma, da Índia, e das grandes religiões monoteístas; judaísmo, islamismo e cristianismo. O autor Julien Ries pergunta-se sobre os termos utilizados pelo homem para expressar o transcendente e sobre os significados que a eles foram associados pelas diversas culturas.

    Roteiros Bíblicos de cura interior - Pe. Léo


     Título : Roteiros Bíblicos de cura interior 
    Autor : Pe. Léo, scj
    Editora: Loyola
    Edição: 6ª edição - 2004
    Formato: Brochura 
    Número de páginas: 158


    Sinopse:
    Em Roteiros bíblicos de cura interior, Pe. Léo, exercita o que ele chama de "suas duas paixões: cura interior e Bíblia". Movido por elas, o autor preparou um conveniente roteiro com material retirado diretamente da Bíblia
    .

    terça-feira, 19 de janeiro de 2010

    A ética do rei menino - Gabriel Chalita

    Título : A ética do rei menino
    Autor : Gabriel Chalita
    Editora: Ibep
    Categoria: Literatura Infanto-Juvenil /
    Faixa Etária : Literatura para crianças 8-11 anos
    Edição: 1ª edição - 2006
    Formato: Brochura
    Número de páginas: 112




    A Ética do Rei Menino - Livrinhos para Ouvir
    Editora: Plugme Editora
    Categoria: Audiolivro / Literatura Nacional





    Sinopse :

    A história encantadora dos habitantes do Reino Mágico da Consciência - lugar onde se passa a história - é construída seguindo à risca o estilo inconfundível das fábulas, na medida em que sua mensagem é atemporal, além de ser difundida pelos carismáticos representantes do mundo animal.

    Conhecendo um pouco mais! Knut Hamsun

    Fonte referente a Biografia NetSaber

    Seu verdadeiro nome era Knut Pedersen. Hamsun, que recebeu o prêmio Nobel de Literatura de 1920, é o escritor norueguês romântico e rebelde por excelência. Marcado pelas difíceis condições de vida no norte do seu país, Hamsun, que adotou o seu nome artístico em honra de Hamsund, localidade onde passou a sua juventude, fez uma crítica radical da civilização moderna, defendendo o regresso do homem às suas origens e ao contato com a natureza. A vida do ser humano entre dois pólos opostos, a natureza e a civilização, constitui o tema principal da sua obra, definida por ele próprio como romance psicológico, em que descreve a vida espiritual e afetiva das suas personagens. Para isso utiliza modernas formas narrativas, como o monólogo interior ou a visão retrospectiva, que permitem a análise das emoções mais profundas. O seu primeiro romance, Fome (1890), apresenta aspectos autobiográficos, e em Pão (1894) e Vitória (1898) descreve o amor como a experiência mais elementar da Natureza. Nas suas obras posteriores, a tendência para a crítica social equipara-se ao realismo psicológico, como em Vagabundos (1927) e August Weltumsegler (1930). Da sua produção literária cabe destacar o romance Markens Grøde (1917). Durante a ocupação alemã na Segunda Guerra Mundial, apoiou o governo colaboracionista de Quisling e, em 1945, foi condenado a pagar uma grande multa. O escritor justificou sua atitude em 1949, na obra autobiográfica Por Caminhos Vigiados.

    Bibliografia do Knut Hamsun
    (Fonte referente a Bibliografia: Wikipédia)
    • O Enigmático, 1877.
    • Burgueses, 1878.
    • Em tournée, 1886.
    • Pecado, 1886.
    • Da Vida Intelectual na América Moderna, 1889.
    • Fome, 1890.
    • Mistérios, 1892.
    • Terra Nova, 1893.
    • O Redator-chefe, 1893.
    • Pã, 1894.
    • Às Portas do Reino, 1895.
    • O Jogo da Vida, 1896.
    • Siesta, 1897.
    • Os Fogos do Poente, 1898.
    • Vitória, 1898.
    • No País Maravilhoso, 1903.
    • A Rainha Tamar, 1903.
    • Mata de Corte, 1903.
    • O Sonhador, 1904.
    • O Monge Vendt, 1904.
    • O Coro Selvagem, 1904.
    • Vida de Lutas, 1905.
    • Sob a Estrela de Outono, 1906.
    • Rosa, 1908.
    • Benoni, 1908.
    • Um vagabundo Toca em Surdina, 1909.
    • A Vida Violenta, 1910.
    • A Última Alegria, 1912.
    • Filhos da Época, 1913.
    • A Cidade de Segelfoss, 1915.
    • Os Frutos da Terra, 1917.
    • A Língua em Perigo, 1918.
    • As Mulheres da Bomba, 1920.
    • Último Capítulo, 1923.
    • Vagabundos, 1927.
    • Augusto, o Marinheiro, 1930.
    • E a Vida Continua, 1933.
    • A Ronda Acabada, 1936.
    • Pelos Atalhos Fechados, 1949.

    Fome - Knut Hamsun

    Autor: Knut Hamsun
    Editora: Itatiaia
    Gênero : Romance
    Assunto: Literatura Estrangeira
    Livro em português
    Brochura
    Edição : 1ª Edição - 2004
    Número de Páginas: 160






    * Magistral tradução de Carlos Drummond de Andrade, em 2009 pela Editora Geração








    Sinopse :
    O principal personagem dos romances de Knust Hamsun é o próprio autor refletido em várias projeções de si mesmo. De seu sofrimento - e como conheceu ele todas as gamas e cores do infortúnio! - extraiu o sentido e a filosofia, bem como o enredo e a história dos livros que escreveu. Em 'Fome' se encontra especialmente o escritor confundido com o seu personagem. Tudo quanto ele define aquele intelectual - suas aspirações e amores, seus sonhos e descrenças, suas alegrias e choques - aparece nesse romance de fato sedutor, na verdade único, em que o 'pobre diabo' se apresenta aos nossos olhos não como uma ciratura caída em abjeção, em dissolvência moral, mas como alguém de quem se deve compadecer e lastimar e ao mesmo tempo admirar ou até mesmo invejar. Foi o exercício da vagabundagem - no caso um fecundo laboratório em que o romancista colheu as suas experiências dos homens e do mundo para definir a sua própria personalidade

    Conhecendo um pouco mais ! Gabriel Garcia Marquez

    Escritor colombiano. Jornalista na sua juventude, vive durante vários anos em França, México e Espanha. Em Itália estuda cinematografia. García Márquez é um romancista universalmente reconhecido, recebendo em 1982 o Prémio Nobel da Literatura. Inicia a sua carreira literária com a publicação de diversos contos, como, por exemplo, A Trovoada (1955) e Ninguém Escreve ao Coronel (1962). Nestas obras está já presente o mundo mítico e fantástico que retracta magistralmente na sua obra-prima, Cem Anos de Solidão (1967).

    O autor, situando-se no ambiente mágico de Macondo, em Cem Anos de Solidão eleva a realidade a uma categoria onírica, nela sintetizando os mais diversos elementos: a história, a natureza, os problemas sociais e políticos, a vida quotidiana, a morte, o amor, as forças sobrenaturais, o humor, o lirismo... Da sua fusão surge um deslumbrante romance, exemplo único daquilo que a partir de então passa a ser designado por «realismo fantástico».

    Outras obras suas de grande importância são, entre outras:
    • O Outono do Patriarca (1975),
    • Crónica de Uma Morte Anunciada (1981),
    • Notícia de Um Sequestro (1996), etc.

    Cem anos de Solidão - Gabriel Garcia Marquez


    Autor: Gabriel Garcia Márquez
    Editora: Record
    Gênero : Romance
    Assunto: Literatura Etrangeira
    Livro em português
    Brochura c/sobrecapa
    Edição : 45ª Edição - 1998
    Número de Páginas:394


    Sinopse :
    Em "Cem anos de solidão", Gabriel Garcia Marquez narra a incrível e triste história dos Buendía - a estirpe dos solitários para a qual não será dada uma segunda oportunidade sobre a terra. O livro também pode ser entendido como uma autêntica enciclopédia do imaginário.

    Resenha :
    Seria ingênuo procurar uma chave que explicasse toda a grandeza deste livro diante do qual o repertório de adjetivos torna-se espantosamente ineficaz. Porém, é razoável atribuir parte do êxito de Cem anos àquela contaminação, pelo real, do universo maravilhoso da fictícia Macondo, onde se passa o romance. Aqui pesou muito a experiência jornalística de Garcia Márquez. E também a sombra do tcheco Franz Kafka (foi depois de ler a primeira frase de A metarmofose que Garcia Márquez decidiu que seria escritor). Mas, para além desses artifícios técnicos e influências literárias, é preciso que se diga que a atordoante sensação de realidade que transborda do livro deve-se ainda ao fato de que ele foi escrito, segundo o autor, para "dar uma saída às experiências que de algum modo me afetaram durante a infância". Tome-se, por exemplo, a primeira frase de Cem anos.

    Quando o escritor era pequeno, seu avô, o coronel Márquez, o apresentou mesmo, maravilhoso, ao gelo, tal como José Arcadio Buendia faz com o filho Aureliano. Do mesmo modo que José Arcadio, o avô de Garcia Márquez também carregava, na vigília e nos sonhos, o peso de um morto - o homem que havia assassinado. O coronel era marido de Tranquilina, aquela avó que encheu os primeiros anos e o resto da vida do neto Gabriel de histórias bem contadas. Garcia Márquez costuma dizer que todo grande escritor está sempre escrevendo o mesmo livro. "E qual seria o seu?", perguntaram-lhe. "O livro da solidão", foi a resposta. Apesar disso, ele não considera Cem Anos sua melhor obra (gosta demais de O outono do patriarca, onde o tema também está presente). O que importa? o certo é que nenhum outro romance resume tão completamente o formidável talento deste contador de histórias de solitários - que se espalham e se espalharão por muito mais de cem anos pelas Macondos de todo o mundo.

    Conhecendo um pouco mais! Mario Sergio Cortella.

    Mario Sergio Cortella é um filósofo brasileiro, mestre e doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde também é professor-titular do Departamento de Teologia e Ciências da Religião e da pós-graduação em Educação (Currículo), além de professor-convidado da Fundação Dom Cabral e do GVpec da FGV-SP.
    Foi secretário municipal de Educação de São Paulo (1991-1992) e é autor, entre outros livros, de A Escola e o Conhecimento, Nos Labirintos da Moral, com Yves de La Taille, Não Espere Pelo Epitáfio: Provocações Filosóficas e Não Nascemos Prontos!.
    Fez o programa "Diálogos Impertinentes" na TV PUC, no Canal Universitário.
     
    Outros títulos de Mario Sergio Cortella:
    • O que a Vida Me Ensinou - Viver em Paz para Morrer em Paz
    • Liderança em Foco
    • Nos Labirintos da Moral - Col. Papirus Debates
    • Sobre a Esperança - Diálogo - Col. Debates
    • Qual É a Tua Obra ? - Inquietações Propositivas Sobre Ética , Liderança e Gestão
    • Não Nascemos Prontos! Provocações Filosóficas
    • Filosofia eFilosofia e Ensino Médio - Livro do Aluno
    • Ensino Médio - Livro do Professor

    segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

    Não espere pelo Epitáfio... - Mario Sergio Cortella


    Título: Não espere pelo Epitáfio...
    Autor: Mario Sergio Cortella
    Editora: Vozes
    Gênero : Ciências Humanas e Sociais / Filosofia
    Tipo de Capa: BROCHURA
    Edição: 5 º Edição - 2008
    Número de Páginas: 160



    Sinopse :
    Sensibilidade e vida. A presente obra provoca a curiosidade e aborda questionamentos comuns ao humano contemporâneo. Construído com pensatas filosóficas sobre temas presentes no cotidiano da vida, este livro aguça os sentidos e induz à tomada de atitude positiva no desejo de se encontrar a cada dia.

    Conhecendo um pouco mais! Rubem Alves

    Rubem Alves
    Mineiro de Boa Esperança, nascido em 1933, Rubem Alves é educador, cronista, teólogo e psicanalista. Formado em Filosofia pela Universidade de Princeton (EUA), é professor emérito da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Autor de mais de 50 livros, viaja pelo Brasil dando conferências sobre educação. Para ele, a vocação suprema dos professores, pré-requisito de todas as outras, é fazer sonhar.

    Concerto para corpo e alma - Rubem Alves

    Título: Livro - Concerto Para Corpo E Alma
    Autor: Rubem Alves
    Editora: Papirus
    Gênero : Literatura Brasileira-Contos E Cronicas
    Idioma: Português
    Tipo de Capa: BROCHURA
    Edição: 4
    Número de Páginas: 160


    Sinopse :

    O livro mostra que a vida não é uma sonata que, para realizar sua beleza, tem de ser tocada até o fim. O autor diz que, ao contrário, a vida é um álbum de minissonatas. Cada momento de beleza vivido e amado, por efêmero que seja, é uma experiência completa que está destinada à eternidade. Um único momento de beleza e de amor justifica a vida inteira.

    quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

    O Tamanho do Céu - Thrity Umrigar



    Título : O Tamanho do Céu
    Autora : Thrity Umrigar
    Editora: Nova Fronteira
    Gênero: ROMANCE
    Número de páginas: 368
    Formato: 16 x 23



    SINOPSE

    Thrity Umrigar, autora com mais de 250 mil livros vendidos somente no Brasil entre eles o best-seller A Distância Entre Nós, apresenta em seu mais novo romance, uma história sobre, amizade, amor e ternura. Onde um casal recebe uma proposta inesperada de emprego do outro lado do mundo, na Índia, onde terão suas vidas transformadas para sempre.

    A doçura do mundo - Thrity Umrigar


    Título : A doçura do mundo
    Autora : Thrity Umrigar
    Gênero: ROMANCE
    Número de páginas: 304
    Formato: 16 x 23






    SINOPSE

    Após perder seu marido, Tehmina Sethna está emocionalmente fragilizada. Por isso, ela decide aceitar o convite de seu filho, Sorab, para passar um tempo com ele em Ohio, nos Estados Unidos. Lá, Sorab, um homem de 38 anos que fugira da Índia para mudar de vida, se casou com Susan. Os dois tiveram um filho, Cavas, e vivem uma vida perfeita ao estilo americano. O que parecia ser um recomeço, porém, deixa Tehmina numa situação delicada. Sem conseguir se adaptar à cultura ocidental, Tehmina sofre com a rejeição de sua nora e se sente sozinha no mundo, mesmo quando Sorab a convida para morar com ele. Ela tem que escolher entre a nova vida e o retorno à cidade de Bombaim, que cada vez mais lhe desperta saudades. É aí que Tehmina, ao ajudar dois meninos que moram na casa ao lado e são maltratados e negligenciados pela mãe, rompe, sem querer, as barreiras entre as duas culturas.

    Alternando as visões de Tehmina e de Sorab, A doçura do mundo é um romance rico, que celebra a família e a vida em comunidade. Neste novo livro, Thrity Umrigar prova mais uma vez por que é considerada uma das escritoras mais sensíveis da atualidade.